(Ocaso com Aldir)
Quando a tarde baixa, e
em frestas
cansa de ser tarde, numa
luz tênue
mais pouco clara que
possa haver,
fecha a última frincha
que resta
e, feito tal do jeito
de aurora,
vai de marrons
sôfregos, quase ocres,
de rosas açafrão,
rútilo, sépia,
de terracota e púrpura
média.
Gosto de tudo quando
amanhece,
pois tudo parece que
anoitece.
Gosto de tudo quando
anoitece,
pois tudo parece que
amanhece,
já disse o poeta que
encerra
seu canto. E abre a
aquarela.