Não é saudade e sim comoção,
não é febre e sim sudorese,
não é vontade e sim convulsão,
não é reza e sim catequese,
não é brecha e sim imensidão,
não é inverno e sim iceberg,
não é eco e sim repetição,
não é berro e sim exegese.
A tua ausência é uma morte
viva, espalhada nos cemitérios
do meu corpo, em infinitas covas
onde me afundo e me enterro.
Recebo a penitência mais alta:
renascer e sentir a tua falta.
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