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terça-feira, 7 de junho de 2011

NUVENS



Há aqui dentro, solto na prisão
do corpo, um verso poderoso
que roça o nanquim puro, viscoso
e o suor – mar que mina da mão −

encharca o papel e a palavra,
esta arquitetura do nada,
este labirinto de esqueletos,
este breu, este vulto dos becos.

Enfim, o que será que nos reserva
todo o mistério do poeta?
Seria o de Deus e o poema
e suas mesmas origens supremas?

Ou será que apenas seria
seus hábeis truques de ventriloquia?

2 comentários:

  1. Caro Amigo,
    Estou A Te Seguir Sentado Em Um Bom Número...Chega A Ter Um Comum Com O Choppinho Digital...Soul O 51 A Te Seguir...Tendo Nesta Boa Idéia do Marketing Que Pegou...Meu Mote...Aceite Além De Meus Abraços Uma Das Máxima Que Ando A Criar: " Entre O SIM e o NÃO...Astuto...Escuto Sempre O POR QUE?...Porque É Sempre Bom...Ter Um Olho No Padre E O Outro...Na Missa..."

    Sylvio Neto

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  2. uma questão pertinente e intrínseca a toda a poesia que se responde e pergunta em cada leitura de imagens que ganham forma viva.

    Estou a seguir este blog

    Parabéns.

    Gavine Rubro
    ww.celularubra.blogspot.com

    ResponderExcluir

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Marlos Degani

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Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brazil
Participa do grupo de poesia Desmaio Públiko em Nova Iguaçu. É jornalista, escreve crônicas periódicas no sítio do Baixada Fácil www.baixadafacil.com.br e lançou de seu primeiro livro de poemas chamado Sangue da Palavra em 2007 e um CD de poemas chamado MARLOS DEGANI - ATÉ AGORA em 2009, com a sua poesia completa (édita e inédita). Lançou em set/14 seu segundo volume de poemas chamado INTERNADO no formato e-book, já disponível nas melhores virtuais. Contato: marlosdegani@gmail.com