Mesmo que mil da Vincis se juntassem,
não seriam finalmente capazes
à tradução numa obra de arte,
dos bordos, das cores, da majestade
deste teu par – ímpar – mais que perfeito
(de seios, além de seios, de pêssegos)
que o meu olhar exige despido,
ainda que sob o linho dos linhos.
Assim, sonho com o teu calafrio
nas macias esquinas de mamilos
em riste, trêmulos, intumescidos
e orvalhados pelo infinito.
Meu verso, agora, é o teu súdito
e a minha guerra e o meu mundo.
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