E nessas trilhas do poema
quando flutuo só, a esmo
(vou da carne ao esqueleto
e da denúncia à sentença),
imerso neste seu esquema
de não ter nem fim nem começo;
blefo a fé no tabuleiro
e engaveto a celeuma.
Não. Não há luz no cativeiro:
o poema não tem novelo.
Vi teu trabalho no PoemaDia e resolvi conhecê-lo melhor. Sou poeta, também, e aprecio versos bem construídos e com consistência. Como vários deste blog.
ResponderExcluirAbraço.
Ricardo Mainieri