Muitos dizem
e ainda juram,
dedos em riste,
que sou impuro
e, ruim, desprezo
tudo neste mundo:
as mesas, as turmas,
as tribos e os poetas.
Fato: não sei bem
se sinto incômodo
ou aquele conforto
raro que poucos têm
quando percebo
assustado a minha
total indiferença,
real e tranqüila
que não acredita
haver duelos
contra as línguas
de vis dialetos,
não por afastar
o bom debate,
mas porque brado
contra as verdades
que me soam
mansas sem paz.
Não há rei capaz
ou alguma coroa
neste teorema
ardiloso, espesso,
mas quase alfazema
no clorofórmio, no éter
do improvável
alucinógeno
quase breve
do poema.
Que legal!! Não sabia que vc tinha uma página de poesias! Já virei seguidora!! ��
ResponderExcluirobrigado
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