Teu, o amor que me inaugurou
naquele olhar amplo,
de mil línguas,
mas, da palavra,
ninguém precisou
e, se precisasse, não
haveria
em qualquer gemido,
nos dialetos,
nos urros, grafias ou
palimpsestos;
qual é o nome? Quem
batizaria
uma paradoxal euforia
que me faz crer e ser
somente minha
toda esta tua
engenharia
− teu pântano doce,
almiscarado,
teu Morro Dois Irmãos
e o teu hálito?
Teu amor: o raio que
acendeu
o sol da meia-noite
do meu breu.
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