munido da crença
de me libertar
de alguma chaga...
Não daria certo
pois quando escrevo
a isca do verso
desce o poema
com os meus fantasmas
e juntos à mesa
bebem num só trago
a minha represa.
Depois vão embora.
E toda vertigem
voa na fuligem
do breu da aurora.
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