Nunca pude dizer não
aos planos de supetão
que resolvem toda vida
nesta branda euforia
− uma calma, mas nervosa –
da alma que mesmo lívida
faz um carnaval das horas:
meu samba no teu desfile.
O meu tempo é escravo
dos vãos do teu calendário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça o seu comentário