da praia, não é céu o que eu vejo
ou tampouco sinto o sol salgado
− a pino – e toda a sua brasa,
porque o que me arde vem de
dentro...
É a febre desta tua saudade
que, feito se fosse uma adaga,
perfura o cofre do pensamento,
afasta de mão, assopra o pó
da mesa e abre o documento:
a tua imagem é meu farol,
a nau, a vela, o mar e o vento
− e é também e muito mais que
posso
a única dos versos que invento.
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