Jamais pretendi te ensinar nada
e nem mostrar alguma novidade,
pois o paraíso, em ti, faz casa,
desde este teu olhar que me fala
fundo por todos meus poros, às curvas
peras e macias que te circundam.
Quero sim, e muito, e tão somente
irrigar, no teu jardim, a semente
escondida que anseia ser vida
em flor – linda – e provar do orvalho
úmido que te fará consumida,
plena, lambida e extenuada.
Quero sim desenhar na tua pele
um mar salgado de suor e febre.
Adorei a sua poesia. Lindíssima!
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