O amor que trago dentro
do peito,
vai apenas para um
endereço:
o espaço sideral dos
teus beijos,
alma e corpo; o cosmo
perfeito?
Há um amor maior que o
amor,
pronto para negar o nó
do verso
do qual se apropria o
poeta
com o seu varal farpado
de dor?
E tem nome isso que não
tem nome?
Isso que me estilhaça o
tempo
e o pulveriza entre a
noite
eterna dos confins do
firmamento?
O amor que trago dentro
do peito
só pode ser teu, senão,
nada feito.
Às vezes, penso que sou uma conhecedora íntima da poesia, então um poeta como, Marlos Degani, me apresenta o verdadeiro conceito e essência da palavra, POESIA. A VISCERAL, pois a externa, qualquer conhecedor gramatical, é capaz de esboça-la.
ResponderExcluir