Será que estamos aqui postos neste chão
para acrescentar variadas experiências
e sofrer com a dor profunda das penitências
impostas por tudo em que não há definição?
O que é o amor? A arte? O que é evolução?
Por que insistimos em caçar algumas raízes
e de tentar transformar em teoremas exeqüíveis
as lacunas cujas hachuras residem na inexatidão?
Por que somos viciados nos lastros do passado
que não admitem nem o alho e nem o bugalho
mas apenas as normas e clausuras desenhadas nos rastros
que apontam somente um caminho e sonegam os atalhos?
Há coisas que prefiro manter sempre frementes:
feito o poema; e assim poder buscá-lo eternamente.
Amei sua conversa com Deus...
ResponderExcluirLindo e tem muito em comum comigo.