Até parece que persigo
o que a mim é proibido...
Não fosse pouco o poema
há algo mais que me algema:
a tua ourivesaria
tão rara e que equilibra
o menino e a menina
que, opostos, se harmonizam
desde o sangue que trafega
(nas teias dos ocos das veias)
à fluência de escanteio
dos teus flancos na minha febre.
O céu bordou o teu vestido
com o cetim do infinito.
Belo poema.
ResponderExcluirMeu irmão, tenho um apreço imenso por seus versos, tão precisos e sempre tendo muito a ver com minha vida, minha emoção e visão.
ResponderExcluirBj do Careca.