A Castelano, pedra noventa.
Agora sim você deve saber:
é só meu o castelo de areia
que foge das margens e das espumas,
esta frágil e torta estrutura
camuflada em versos descartáveis.
O seu olhar me desvendou ligeiro
e trouxe o ouro: a amizade
que acordamos entre copos cheios
da imediata cumplicidade,
feito magia cinematográfica,
de duas almas que se encontraram
na bissetriz duma encruzilhada.
Não há nada maior: o meu orgulho
de sermos um (em dois) contra o mundo.
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