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sábado, 5 de abril de 2014

SINS




Foi no teu poema trinta e dois

− este que eu nunca escreveria

e que, fato, e muito, gostaria,

mas tudo que tens, eu jamais teria:

 

“Como Assim?” É assim que começas,

do começo deste balé de versos,

do calafrio quente, às avessas,

do último poro da minha pele

 

ao tutano dos ossos da costela,

entretanto, não há o que traduza

este ar rarefeito, esta nuvem,

um outro pedaço do universo

 

enquanto eu (ou) via, à deriva,

teu Lago dos Cisnes da poesia.
 
 
 

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Marlos Degani

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Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brazil
Participa do grupo de poesia Desmaio Públiko em Nova Iguaçu. É jornalista, escreve crônicas periódicas no sítio do Baixada Fácil www.baixadafacil.com.br e lançou de seu primeiro livro de poemas chamado Sangue da Palavra em 2007 e um CD de poemas chamado MARLOS DEGANI - ATÉ AGORA em 2009, com a sua poesia completa (édita e inédita). Lançou em set/14 seu segundo volume de poemas chamado INTERNADO no formato e-book, já disponível nas melhores virtuais. Contato: marlosdegani@gmail.com