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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

OFF



E nessas trilhas do poema

quando flutuo só, a esmo

(vou da carne ao esqueleto

e da denúncia à sentença),

 

imerso neste seu esquema

de não ter nem fim nem começo;

blefo a fé no tabuleiro

e engaveto a celeuma.

 

Não. Não há luz no cativeiro:

o poema não tem novelo.
 
 
 

Um comentário:

  1. Vi teu trabalho no PoemaDia e resolvi conhecê-lo melhor. Sou poeta, também, e aprecio versos bem construídos e com consistência. Como vários deste blog.

    Abraço.

    Ricardo Mainieri

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Marlos Degani

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Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brazil
Participa do grupo de poesia Desmaio Públiko em Nova Iguaçu. É jornalista, escreve crônicas periódicas no sítio do Baixada Fácil www.baixadafacil.com.br e lançou de seu primeiro livro de poemas chamado Sangue da Palavra em 2007 e um CD de poemas chamado MARLOS DEGANI - ATÉ AGORA em 2009, com a sua poesia completa (édita e inédita). Lançou em set/14 seu segundo volume de poemas chamado INTERNADO no formato e-book, já disponível nas melhores virtuais. Contato: marlosdegani@gmail.com