quarta-feira, 30 de novembro de 2011
HORIZONTE
CLANDESTINOS
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
SEDE
terça-feira, 27 de setembro de 2011
RECIFE
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
MAIS ALÉM
terça-feira, 30 de agosto de 2011
PARALELAS
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
SEGREDO
sábado, 20 de agosto de 2011
GORJEIOS XV
Tente emergir das profundezas do umbigo: desconecte-se do cordão que o une a si mesmo; livre-se de você; expulse-se; jubile-se; reinicie-se.
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS XIV
Quando os dias não têm mais nenhum repertório e as horas são sempre as mesmas horas monocórdicas que só tocam uma canção: saudade, saudade..
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS XIII
O sofrimento é diretamente proporcional à falta de ponderação de cada um. E vice-versa. Harmonizar é sempre a melhor opção: livrar-se do eu.
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS XII
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS XI
A madrugada foi de frio e saudades. De choros e travesseiros ao alto. De medos e sussurros. De cães ladrando ao longe. De insônia de você...
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
terça-feira, 7 de junho de 2011
NUVENS
sexta-feira, 6 de maio de 2011
CICLOS
quarta-feira, 4 de maio de 2011
NADA
sexta-feira, 15 de abril de 2011
AMPLO
nem nada; somente uma tarefa:
inexistir na boca do poeta
que o pretende com cela e rédea,
sem saber do mundo que trafega
sobre o desfiladeiro finito
do abismo frio do seu umbigo
onde o grito não reverbera.
Cru e simplesmente inexeqüível
o poema despe-se impossível
àqueles que não o entendem livre
— antítese cabal dos limites.
Não precisa haver luz na caverna:
o que não se vê, não se encarcera.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
CILADAS
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
EXÍLIO
As algazarras da vida
(de fartas algaravias)
semearam três armadilhas
nos miolos ocos das vísceras:
ingratidão, avareza
e as pálpebras cirzidas
da ignorância - bandida -
algoz da luz e da beleza.
Resta então ao poema
o éter da inexistência.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
CARTA ABERTA
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
AFINS
domingo, 12 de dezembro de 2010
VULTOS
LUCIDEZ
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
MEDO
um falso receio,
um inquieto
calor discreto
que coze entranhas,
que frita o sono
imerso nas banhas
do abandono.
Meu grito é cego,
só, boquiaberto,
lodo no rochedo.
Sim: tenho medo.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
TERZINAS PARA UM GRANDE AMOR - CANTO I
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
INSÔNIA EM ONZE PARTES
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
QUEM SABE
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
DESPEDAÇADO
sábado, 18 de setembro de 2010
INCOMPLETO
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
ECOS DO ONTEM
de mim, droga que seduz e corrompe
a aurora ─ e pretende reinar
sobre as tuas horas e teu ar,
que fecha a porta e a janela,
o tirano enxuto que governa
as terras erosivas da inveja
e o estrago que ela carrega?
De que jeito deleto este eco
(tudo que penso e quase me cega)
intenso, e nos ossos reverbera
diante da razão que me renega
quando de novo e de novo peco
na lembrança que em si desespera?
(com Jorge Cardozo)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
ACUADO
entre sinistros becos revestidos
do breu silencioso, do pecado
que o dia tornará encerrado.
Nada mais me resta nesta terra
(de pouco eu te amo, de inveja),
e nem mais do poema tenho medo:
ele não virá nem tarde nem cedo.
Doo esses meus minutos vazios
às nuvens infinitas, ao matiz
furta-cor que o sol equilibra
na força que vem da ventania.
Noite vem; alugo o pesadelo
mas não escapo do seu enredo.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
E
e morderia, amplo, dorso a dorso
e em cada curva, chuva de alegria
e poder ouvir este teu uivo agudo
a exigir mais e mais e mais e tudo.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
GORJEIOS XI
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
PARA AMAR
conter o magma que se irrompe
de dentro dos teus segredos, do cofre
sepultado no além do longe,
na cova rasa do teu egoísmo
a exalar este nauseoso
chorume do verso carcomido
e que torna o ar fuliginoso.
Quanto mais se ama mais se deve
navegar nos leitos de teus rios
saber quem é veia que te serve
quando tudo parece vazio.
Quanto mais se ama mais se afia
o gume da garra da harpia.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
DESMEDIDO
inquieto
nunca se pôs
arquiteto
planta baixa
indeciso
linha parca
impreciso
este nanquim
derramado:
nega o fim
e o pecado
tinta fresca
de orgasmo.
(com Vinicius Silva)
domingo, 8 de agosto de 2010
ESPÓLIO
além da resignação
de saber que a sua meta
não passa duma ilusão
(pois o poema é cavalo
selvagem; faz da comitiva
do verso, alvo suicida
neste pântano do fracasso)?
O que resta ao poeta?
Uma rara percepção
do poema − uma prisão
que ao mesmo tempo liberta?
O poema não aparece;
nem se Ele fizer a prece.
ISCA
Nada acaba:
fim é fantasma
que todos propalam
mas ninguém resvala;
nada acaba:
fim é cilada
é cão que não ladra
mas que tem raiva
e vil te crava
no auge da fala
da falácia:
o fim é vala.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
OCULTO
Busco o verso voluptuoso
que alforrie toda a imagem
que inunde o que houver de oco
e faça poesia desta tarde.
Busco o verso exasperado
que seja bailarino, mas exato,
que avance além da página
e permita o poema em lágrima.
Busco o verso multifacetado
que expanda todos os sentidos
que dispense os astrolábios
e colha estrelas do infinito.
Busco o que não pode ser achado
pelo poeta, Deus ou o Diabo.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
GORJEIOS X
O hoje de hoje é mais hoje do que o hoje de ontem. O ontem de ontem, continua sendo o ontem do hoje. Legal é nada saber do amanhã do amanhã.
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS IX
Ando impaciente por demais. Com tudo, com todos. Ai de quem me ama. Mas sou teimoso por demais também. Não valho a pena, mas insisto em mim.
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS VIII
Tenho dificuldades em me despedir. De tudo. Das pessoas, de um disco, de um livro. De um dia esmo. Eu só consigo é me despedir de mim mesmo.
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS VII
Nunca gostei de saber da vida de ninguém. O que é importante e significativo chega até você. Espontaneamente. Não gosto nem de saber de mim.
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS VI
Nunca se pretenda muito. Desgarre-se de você mesmo. Corte o cordão que o une a seu umbigo. Observe de um outro ângulo; pratique a humildade.
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS V
Eu mesmo me explico quando me complico e me ajoelho nos meus milhos. E visto as minhas preces nuas e ouço os ecos dos meus próprios gritos.
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS IV
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS II
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS III
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
GORJEIOS
* Nota do Autor: GORJEIOS é uma série inspirada no modo de publicação que existe no sítio do TWITTER, cujos TWEETS (mensagens de até no máximo 140 caracteres) são sinônimos, em Língua Portuguesa, de gorjeio, chilrear, pipilar, entre outros sons de pássaros. O poeta posta reflexões soltas, passarinheiras, sem maiores pretensões e que possuem, irrevogavelmente, exatos 140 caracteres. Siga o poeta no TWITTER: @MarlosDegani
domingo, 25 de julho de 2010
MAREMOTOS
para quem a macia quentura é o ar
que se tem de, sufocado, respirar
meio às frestas de infinitas casas
de um corpo mais do que um corpo
a doar mil gozos para os meus gozos
de uma alma mais do que uma alma
a diluir entre méis o caos em calma
− antônimo radical do que seja descanso
mas, e sim, de certa vagarosidade acesa
íntima de mil atalhos dos flancos insanos
que velozes rebentam a brasa em labareda.
O amor passeia na chuva e não crê no pranto
pois o egoísmo, o único inimigo, já é oceano.
terça-feira, 13 de julho de 2010
NAUFRAGADO
tentar sobreviver até à tona,
resistir à pressão de sua sombra
que faz fim de sua parca nobreza
e espalha o olor da sujeira
que você cobriu de covardia,
de armadilha em armadilha,
de avareza em avareza.
Poemas são superfícies falsas,
o ar do verso é mentiroso
e o poeta morre afogado
sem ninguém que vele o seu corpo.
Emergir de dentro de você mesmo
é desnascer além do seu sesmo.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
ANÁLOGOS
e todos os matizes infinitos de sua paleta:
brancos, ocres, roxos, carmins e magentas
- ocaso furta-cor que sucumbe à noite veloz.
Há mil encantos nos balés dos oceanos
e todos os matizes infinitos de sua paleta:
verdes, pretos, berinjelas e azuis de veneta
que corto com a afiada quilha do meu pranto.
Há mil encantos no poema e até Deus duvida
que é feito a vida: parece, mas nunca foi finita.
MORTO
este que, dos féis, é o mais poderoso,
pois não há nada mais triste e absorto
(tua ausência que me dói dorso a dorso)
do que o cinza severo a tingir o dia e o choro,
maior do que o mar ─ e que conclui o corpo
sem ladainha nem vela nem reza nem coro:
somente eu posso e ouço o meu grito silencioso.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
RESGATE
contra essas chibatadas
que a tua ausência
me crava quando alimenta
a minha dor em carne viva
(bem junto da alma aflita)
e me prende num labirinto
sem novelo e sem arbítrio.
Só a tua luz aberta
me ascende das cavernas.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
ENCANTADA
mas em sonhos e versos enxergo
as tuas curvas exuberantes
e teu beijo - concerto do instante -
é foz e nascente dum mel selvagem
que descerra anseios e vontades,
que acha no breu uma nova fresta
por onde a vida se manifesta.
A pá do poema junta meus restos
que te procuram cegos e sedentos
num mar negro - sem fundo e espesso -
do naquim borrado no palimpsesto.
Te amar é recolher encantos
no sal do teu riso e do teu pranto.
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
ÂNIMA
de todo o tudo do universo,
nem o soluço mudo, esta neve
que me desce e solidifica
a vida que desisto de viver;
e nem Deus saberia entender
dessa dor que reverbera intensa
nos ecos ocos da tua ausência,
esta chuva amaldiçoada
de gritos, de gemidos e de lágrimas,
uma tempestade de saudade
quando te vejo por todas as partes.
Meu corpo ainda acalenta
o mel do teu beijo que me sustenta.
sábado, 17 de abril de 2010
NÁUFRAGO
sou de insoluções − pó e febre − ,
infinito − cheio de vazios
que jamais serão preenchidos
pois na liberdade desses espaços
é que o poema reina em mim,
onde há caminho, não o atalho;
onde há capítulo, não o fim.
Não possuo as peças que faltam
no quebra-cabeça da minha vida,
não me respondo nas sabatinas
dos tribunais das madrugadas.
Tirei há muito as mãos do leme:
fiz do vento meu próprio presente.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
AMARIA
sim, sinto, te amaria,
tanto, que ninguém amaria.
Confesso: te amaria,
cuidadoso te amaria,
fogoso te amaria,
vagaroso te amaria,
belicoso te amaria.
Amaria e amaria;
começo e fim: amaria.
Marlos Degani
- MARLOS DEGANI
- Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brazil
- Marlos Degani, Nova Iguaçu/RJ, é jornalista. Lançou o seu primeiro livro de poemas chamado Sangue da Palavra em 2006 e que conta com a apresentação do poeta Ivan Junqueira, imortal da Academia Brasileira de Letras, falecido em 2014. Em setembro/14 lançou o segundo volume de poemas chamado INTERNADO, também pelo formato e-book, disponível nas melhores livrarias virtuais do planeta. Em 2021, pela Editora Patuá, lançou o seu terceiro volume, chamado UNIPLURAL. Participa como poeta convidado da edição número 104 da Revista Brasileira, editada pela Academia Brasileira de Letras, lançada em janeiro/21, ao lado de grandes nomes da literatura brasileira.