Repara bem: os
mistérios da vida
são os tais que a arte
desafia,
pois somente o que é
infinito
pode saber de outro
infinito,
este agora que dá ao
poeta,
num passo de pena, um
delicado
conjunto colorido de
imagens,
quando outra alma é
descoberta.
Sem demora aposto na
doçura
de cana e em toda a
fundura
− ofegâncias de
selvagem desejo –
das muitas notas do mel
do teu beijo.
Vou às tuas coxas. Vou
ao teu seio
ainda sob o linho. E te
deito.
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