Não vem desta tela em
branco
o enjoo que me sufoca,
mudo, de dentro para
fora,
qual uma represa de
pranto;
vem da lucidez do
instante
mareado em que notamos,
nos muitos fracassos do
homem,
a sua opção pelos
ontens
trancafiados no
depósito
silencioso e escuro
− o todo que virou
absurdo
nas nuvens do contraditório.
E quem se perde neste
mundo
vende seus nadas como
tudo.
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